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Hospital Central participa de estudo clínico do Ministério da Saúde sobre novo medicamento para tratar AVC

O estudo visa a avaliar a eficácia de um novo medicamento usado para dissolver o trombo que obstrui a artéria cerebral.

14/04/2023 07h14 Atualizada há 2 anos
Por: Redação
Hospital Central participa de estudo clínico do Ministério da Saúde sobre novo medicamento para tratar AVC

O Hospital Estadual Central – Benício Tavares Pereira (HEC), localizado em Vitória, é uma das unidades do País que participa do estudo clínico em pacientes com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), patrocinado pelo Ministério da Saúde, o RESILIENT DIRECT-TNK. O estudo visa a avaliar a eficácia de um novo medicamento usado para dissolver o trombo que obstrui a artéria cerebral. A unidade hospitalar deu início ao processo no último dia 29 de março, com o primeiro paciente.

O neurologista José Antônio Fiorot Junior, coordenador da Unidade de AVC do Hospital Estadual Central e pesquisador local, explicou que o paciente foi escolhido após preencher os critérios previstos no protocolo do estudo. Ele será acompanhado por doze meses, com consultas em 90 dias, 180 dias e um ano.

“Após participar dos Estudos RESILIENT [2018-2020] e RESILIENT EXTEND [2021-2022], o HEC agora pode dar continuidade às pesquisas clínicas em AVC, se juntando a um grupo seleto de hospitais no País. A participação da unidade nos Estudos Clínicos em AVC, do projeto RESILIENT do Ministério da Saúde, coloca a neurologia vascular capixaba em outro patamar”, disse José Antônio Fiorot Junior.

O estudo ocorre de forma simultânea, por meio de um mesmo protocolo que inclui diversas instituições, coordenado nacionalmente pelo Hospital Moinho de Vento, de Porto Alegre (RS). O trabalho tem como pesquisadores coordenadores nacionais os médicos Raul Nogueira (EUA), Sheila Martins (RS), Octávio Pontes (SP) e Gisele Sampaio (SP).

“Desde 2018, com o início do primeiro estudo RESILIENT, o HEC passou a oferecer a possibilidade de os pacientes atendidos na unidade receberem tratamento inovadores, que estão em fase final de aprovação científica. Esses tratamentos ainda não estão disponíveis na grande maioria dos hospitais do SUS e também na maioria dos particulares”, informou Fiorot Junior.

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